AS RAÍZES DISCURSIVAS DA INTERVENÇÃO MILITAR NA AMAZÔNIA
Resumo
O presente artigo pretende estabelecer uma comparação entre os intentos da ditadura militar na Amazônia e os discursos das primeiras fases da colonização na região. Entende-se que parte fundamental do método arqueológico é a construção do arquivo de imagens com que se relaciona determinado saber. Dessa forma, a racionalidade militar que tem a questão amazônica como cerne será investigada à luz dos discursos que se apresentaram ao longo dos primeiros contatos de europeus com a região. O destaque será dado aos registros dos primeiros conquistadores, bem como aqueles que para a Amazônia se dirigiram no século XVIII, os chamados viajantes naturalistas. De posse de alguns desses relatos históricos, serão feitas algumas comparações com o que postula a ditadura militar ao longo das décadas de 1960 e 1980. O intuito é compor as raízes de derivação do discurso estabelecido pelos militares para amparar suas políticas; apontar suas referências e acusar o diálogo que estabelecem com outras historicidades.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v7i3.7932
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