Nova Revista Amazônica

AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA MALÁRIA E DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NO MUNICÍPIO DE TOMÉ-AÇU/PA

Raquel Soares Casaes Nunes, Roberta Soares Casaes

Resumo

O município de Tomé-Açu/PA possui desenvolvimento voltado para a agricultura, mas em decorrência do desmatamento e do crescimento da cidade, a população tornou-se suscetível ao contato com vetores de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIPs). Em virtude das insuficientes informações sobre a distribuição espacial da ocorrência de DIPs na mesorregião do nordeste paraense e da possibilidade de novas informações que contribuam para a gestão ambiental dos municípios, busca-se através deste trabalho mapear a distribuição espacial de 2008 e 2018 sobre os casos registrados no município. Trata-se, portanto, de uma pesquisa quantitativa e qualitativa que correlaciona as DIPs Leishmaniose Tegumentar e Malária como desflorestamento. Os dados foram obtidos na Secretária de Saúde do município para a obtenção dos locais de ocorrência das doenças. Após o procedimento de importação dos dados, foram aplicados o estimador de Densidade de Kernel e o Índice Global de Moran para gerar mapas de 2008 e 2018 que evidenciam as diferentes densidades dos fenômenos e as áreas de maior risco epidemiológico, onde o uso e ocupação do solo são fatores predominantes para a epidemia de DIPs na região devido à ocupação humana nas proximidades de áreas recém-desflorestadas. De acordo com os números de casos registrados, a Leishmaniose Tegumentar foi a doença com maior incidência nos anos de 2008 e 2018. No entanto, a Malária teve um predomínio na área rural em 2008. Conclui-se que a metodologia utilizada pode contribuir para entendimento de onde devem ser intensificadas ações de vigilância e controle para a saúde da população.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v8i3.9629

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