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Afinidades e divergências epistemológicas, éticas e políticas entre R. Rorty e B. F. Skinner

Cesar Antonio Alves da Rocha, Alexandre Dittrich

Resumo

Aproximações entre comportamentalismo radical e pragmatismo têm sido tema de estudos diversos, com focos sobre diferentes domínios filosóficos, da epistemologia à política. O presente estudo objetivou identificar afinidades e divergências epistemológicas, éticas e políticas entre essas propostas filosóficas, tendo como base a obra de dois de seus principais expoentes: R. Rorty e B. F. Skinner. O itinerário proposto envolve uma apresentação da concepção de conhecimento na perspectiva de Rorty a partir do que chama de “filosofia sem espelhos”, passando pela sua proposta de uma “ética sem princípios” e, finalmente, sua defesa da democracia e do “ironismo liberal”. Em seguida, é apresentada a perspectiva comportamentalista radical de Skinner, com sua teoria consequencialista do conhecimento, passando pela proposição de uma “heurística ética”, e, finalmente, por sua crítica à democracia liberal e defesa do controle “face a face”. À apresentação dos diferentes aspectos da obra de Skinner, seguem-se comentários que buscam relações possíveis com o neopragmatismo rortyano. Enfim, a título de considerações finais, os achados são brevemente sumarizados e comentados, concluindo-se que, apesar das afinidades relativas nos domínios epistemológico e ético, há diferenças decisivas no tocante às concepções políticas de cada autor.

Palavras-chave: R. Rorty, B. F. Skinner, Pragmatismo, Neopragmatismo, Comportamentalismo radical.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v17i2.11013

Revista Brasileira de Análise do Comportamento/ Brazilian Journal of Behavior Analysis
ISSN 1807-8338 Versão Impressa / 2526-6551 Versão Eletrônica