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Análise do comportamento para corajosos: igualação, sub-igualação e psicofísica

Jéssica Bezerra Santiago, João Lucas Bernardy, Paulo Sergio Panse Silveira, José de Oliveira Siqueira, Marcelo Frota Benvenuti

Resumo

O presente trabalho introduz análises quantitativas do comportamento na área de escolha e percepção e contribui para o diálogo entre áreas aparentemente independentes. Na área de escolha, diferentes versões da lei da igualação foram usadas para descrever a alocação do comportamento entre alternativas em situação de esquemas concorrentes, porém o resultado mais comumente observado não é a igualação estrita, mas sim, sub-igualação. Desvios da igualação estrita, embora matematicamente descritos pela versão generalizada da igualação, são comumente atribuídos a falhas no controle experimental. No entanto, achados psicofísicos a respeito da percepção indicam que há uma relação não-linear entre sensações e grandezas físicas. Esses resultados são atribuídos aos efeitos da sensibilidade sobre a percepção e podem ser descritos pela função potência proposta por Stevens. Dado que a sensibilidade perfeita é um resultado improvável, os achados psicofísicos indicam que a sub-igualação, em vez da igualação estrita, seria o resultado esperado. Para ilustrar o potencial das análises quantitativas para o debate de princípios comportamentais, mostramos que a noção de sensibilidade permite a compreensão dos desvios observados nas situações de escolha.

Palavras-chave: escolha; lei da igualação; psicofísica; sensibilidade; percepção.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v20i0.16466

Revista Brasileira de Análise do Comportamento/ Brazilian Journal of Behavior Analysis
ISSN 1807-8338 Versão Impressa / 2526-6551 Versão Eletrônica