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CORRESPONDÊNCIA NO AUTO-RELATO DA CRIANÇA: ASPECTOS DE TATOS E DE MANDOS

Antonio De Freitas Ribeiro

Resumo

Quatro meninos e quatro meninas (com três a cinco anos de idade) brincavam com até três brinquedos escolhidos de um conjunto de seis, e em seguida relatavam ao experimentador se eles haviam brincado com cada um dos brinquedos. Após uma linha de base na qual todas as crianças mostraram altos níveis de correspondência entre o comportamento e seu relato, relatar ter brincado foi diferencialmente reforçado, primeiro em contexto individual e depois em um contexto de grupo. Duas crianças na condição individual começaram a relatar ter brincado com os seis brinquedos, embora pudessem brincar com no máximo três. Quando relatar ter brincado foi reforçado no contexto de grupo, cinco crianças relataram ter brincado com todos os seis brinquedos.  Quando, em seguida, correspondência foi reforçada, correspondência completa retornou e se manteve numa terceira condição de reforçamento não contingente. Correspondência e falta  de correspondência foram então discutidas em termos de auto-tatos e tatos distorcidos ou mandos.

Palavras-chave: comportamento verbal, (auto) tatos, tatos distorcidos ou mandos, treino de correspondência,
comportamento governado por regras, dizer a verdade e mentir, auto-relato, crianças


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v1i2.795

Revista Brasileira de Análise do Comportamento/ Brazilian Journal of Behavior Analysis
ISSN 1807-8338 Versão Impressa / 2526-6551 Versão Eletrônica