CATASTROPHE AND RESISTANCE IN THE CONTEMPORARY AMAZON: a discursive analysis of the short story Mamí was right, by João Meirelles Filho
Abstract
This communication proposes to analyse, from the perspective of comparative studies and landscape theory, the poem Canción de jinete, by Federico García Lorca, and the Brazilian resistance poetry produced after the military coup of 1964 (Ferreira Gullar, Thiago de Mello, mimeograph generation, etc.). To this end, theoretical and philosophical contributions on landscape and complexity (Claudio Guillén, Michel Collot, Anne Cauquelin, Agustín Berque, Alain Roger, Gilles Deleuze, Manuel Ángel Vázquez-Medel, Èdouard Glissant) will be taken as support to seek parallels and similarities, in the construction of the forbidden landscape, between the Spanish poet and Brazilian poetry. Military dictatorships have disastrous consequences on any community and one of the most persecuted segments, due to its power of persuasion, is the artistic/intellectual. Murders, torture and exile are the main resources used by usurpers to silence the voices of those who resist living under the shadow of totalitarianism. As a cultural construct, the literary landscape is influenced by the space-time circumstances in which the poet finds himself. The landscape apprehended in experiences of oppression and exile records the violence that human beings can exercise in situations of power, remaining as a historical testimony of a tragedy that should not be repeated, nor forgotten.
Full Text:
PDF PT (Português (Brasil))References
AVELAR, Idelber. Alegorias da derrota: a ficção pós-ditatorial e o trabalho de luto na América Latina. Trad. Saulo Gouveia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. 303 p.
BENJAMIN, Walter. Origem do drama trágico alemão. 2. ed. Trad. João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. 335 p.
BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. 297 p.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. 12. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011. 204 p.
CUNHA, Euclides da. Um paraíso perdido: reunião de ensaios amazônicos. Sel. e coord. Hildon Rocha. Brasília: Senado Federal, 2000. 393 p.
DELEUZE, Gilles. GUATTARI, Félix. Kafka: por uma literatura menor. 1. ed. Trad. Cíntia Vieira da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. 157 p.
ENGRÁCIO, Arthur. A vingança do boto. Rio de Janeiro: Rio Fundo, 1995. 140 p.
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem ao Brasil. 3 vols. Petrópolis: Kapa Editorial, 2008. 693 p.
GANEGBIN, Jeanne Marie. História e narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 2013. 114 p.
LA CONDAMINE, Charles-Marie de. Viagem na América Meridional descendo o rio das Amazonas. Brasília: Senado Federal, 2000. 204 p.
LOUREIRO, João de Jesus Paes. Cultura amazônica: uma poética do imaginário. In.: . Obras reunidas: poesia I. São Paulo: Escrituras, 2001. 437 p.
LÖWY, Michael. Barbárie e modernidade no século XX. In: BENSAÏD, Daniel; LÖWY, Michael. Marxismo, modernidade e utopia. São Paulo: Xamã, 2000. p. 46-57.
MEIRELLES FILHO, João. O abridor de letras. Rio de Janeiro: Record, 2017. 143 p.
MEIRELLES FILHO, João. Aboio –– Oito contos e uma novela. São Paulo: Laranja Original, 2020. 204 p.
MIRANDA NETO, Manoel José de. Marajó: desafio da Amazônia –– aspectos da reação a modelos exógenos de desenvolvimento.
Belém: EDUFPA, 2005. 218 p.
PEREIRA, João Batista; LIMA, Stélio Torquato. Alegoria benjaminiana. Revista FSA, v. 10, n. 3, art. 9, Teresina, Jul.-Set. 2013, p. 137-158.
RAMA, Ángel. Transculturación narrativa en América Latina. 2. ed. Buenos Aires: Ediciones El Andariego, 2008. 352 p.
RANGEL, Alberto. Inferno Verde. Cenas e Cenários do Amazonas. Org. Tenório Telles. 6. ed. Manaus: Valer, 2008. 165 p.
RÍOS, Francisco Izquierdo. Chove em Iquitos. São Paulo: Clube do Livro, 1975. 159 p.
RÍOS, Francisco Izquierdo. Cuentos. Obra completa. Tomo I. Lima: Fondo Editorial de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos, 2010. 666 p.
RUÍZ, Carlos Tafur. La llocllada: relatos. Lima: Trazos, 2013. 67 p.
SÁ, Lúcia. Literatura da floresta: textos amazônicos e cultura latino-americana. Rio de Janeiro, EdUERJ, 2012. 396 p.
SARMENTO-PANTOJA, Tânia. Catástrofe: manual do usuário. In: SARMENTO-PANTOJA, Augusto; UMBACH, Rosani. SARMENTO-
PANTOJA, Tânia (Orgs.). Estudos de Literatura e Resistência. Campinas: Pontes Editores, 2014. p. 159-183.
SARMENTO-PANTOJA, Tânia; MORAES, Viviane Dantas. “Vidas viradas pelo avesso”. Catástrofe e política na literatura. Literatura e Autoritarismo. In: Catástrofe e biopolítica na literatura: contribuições para a crítica literária. Dossiê, n. 21. Santa Maria: Jul., 2019. p. 1-4.
SCHOLLHAMMER, Karl Erik. Cena do crime: violência e realismo no Brasil contemporâneo. 1. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013. 340 p.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Walter Benjamin: o estado de exceção entre o político e o estético. Estudos de Literatura Contemporânea, nº. 29., Brasília, jan.-jun. 2007, p. 205-230.
SOUZA, Irisvaldo Laurindo de. A contística das águas como escrita do desastre e da catástrofe: vidas viradas pelo avesso na Pan-Amazônia. 128 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários)
–– Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020.
TOCANTINS, Leandro. O rio comanda a vida: uma intepretação da Amazônia. 9. ed. Manaus: Editora Valer; Edições Governo do Estado, 2000. 424 p.
DOI: http://dx.doi.org/10.18542/narraresj.v1i1.16502
Refbacks
- There are currently no refbacks.
Copyright (c) 2024 Irisvaldo Laurindo de Souza, Tânia Sarmento-Pantoja
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Narrares Journal | e-ISSN (2966-0483) | DOI: 10.18542/narraresj | Licensed under CC BY-NC 4.0 © by Federal University of Pará
Research Group on Resistance Narrative Studies (NARRARES)Postgraduate Program in Letters (PPGL)Institute of Letters and Communication (ILC)Federal University of Pará (UFPA)