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Aspectos sociais, econômicos e ambientais de comunidades pesqueiras de uma reserva extrativista marinha na Amazônia paraense

Ana Paula Alencar, Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo, Rosecelia Moreira Castro, Seidel Ferreira Santos, Paulo Aguiar Neto

Resumo

Na Amazônia, entre os vários grupos populacionais que se dedicam ao extrativismo, destacam-se os que estão relacionados à pesca praticada de forma artesanal e são representativos da população que habita em consonância aos rios e o mar. O estudo objetiva a caracterização social, econômica e ambiental em três comunidades pertencentes a Reserva Extrativista Marinha Caeté- Taperuçu e, para assim, contribuir para traçar o perfil de pescadores que residem em três comunidades pesqueiras do município de Bragança, nordeste do estado do Pará, na Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu. Foi realizada entrevista através de questionários a 251 famílias de pescadores artesanais entre homens e mulheres, sendo 85 (33,86%) da Vila dos Pescadores, 96 (38,25%) da Vila do Castelo e 70 (27,89%) da Vila do Taperuçu. Os resultados indicam a idade dos entrevistados entre 18 e 55 anos, constatou baixa escolaridade, a maioria possui casa própria e renda anual variando de R$ 3.905,85 a R$5.506,56. O acesso à água se dá pela rede de distribuição e a disponibilização dos serviços de limpeza urbana atendem quase 50% das comunidades. Os resultados obtidos permitiram obter um perfil social, econômico e ambiental dos pescadores artesanais de comunidades pesqueiras na reserva extrativista, podendo contribuir como base para a geração de subsídios que envolvam a implementação de políticas públicas que esteja direcionada a pescadores artesanais na unidade de conservação em questão.


Palavras-chave

Pesca Artesanal; Amazônia; Unidades de Conservação; Políticas públicas


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/ragros.v15i1.11756

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