A Iniciação à educação científica e compreensão dos fenômenos científicos: A função das atividades informais
Resumo
A pesquisa buscou avaliar o desenvolvimento de atividades de iniciação científica pelos alunos do ensino básico em função da formação integral, pois sentem-se motivados a vivenciar processos cognitivos que resultam na produção e/ou recordação de conhecimento. Tais processos são uma estratégia importante na construção do conhecimento significativo. Os processos de ensino informal (extraclasse e não-formal) trabalham em espaços educacionais ou fora deles, ensinando e contribuindo com a educação fora dos limites da sala de aula, local planejado, em horários diversos e com experiências que possibilitarão maior crescimento e criatividade. Instigados pela proposta de ensino, os alunos aceitam a provocação e o envolvimento com a vontade e curiosidade do aprender interagindo. A realização de trabalhos investigativos, bem como a sua exposição em público, possibilita que “os jovens” pesquisadores adquiram capacidade do comunicação, de intercâmbio e construam novas concepções sobre o conhecimento de várias disciplinas, o que lhes permite uma visão de um mundo mais integrado e menos compartimentalizado. Neste processo, a incorporação de informações, conhecimentos já elaborados, técnicas e teorias é necessária para penetrar o desvelamento da realidade, porém sempre considerando estes elementos a partir das necessidades e não ao contrário. O diálogo entre a necessidade de conhecer e a utilização dos instrumentos teóricos e práticos é dialético, no qual nenhum dos polos desse impasse domina o outro. Nem o cotidiano pode se conhecer a partir do si mesmo, nem os instrumentos teórico-práticos podem conhecer o cotidiano sem partir do desejo e da vontade da própria comunidade para se conhecer e para se recriar.
Palavras-chave
iniciação científica; ensino informal; divulgação científica
Texto completo:
PDFReferências
OAIGEN, Edson Roberto. A influências das atividades não-formais e extraclasse na Iniciação à Educação Científica. Dissertação de Mestrado. UFSM-RS. outubro de 1990.
OAIGEN, Edson Roberto. Tese de Doutorado: “ Ações Extraclasse e não-formais: uma política para formação de pesquisadores”. UFSM/RS/UNICAMP. Abril de 1995.
OLIVEIRA, Betty A. et alli, Socialização de saber escolar. São Paulo, SP. Ed. Cortez. Aut. Associados, 1985.
PERRENOUD, P. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
RANGEL, Mary. Representações e Reflexões sobre o Bom Professor. Petrópolis: VOZES, 1994.
SIMSON, Olga e Org. Educação Não-Formal - Cenários da Criação. Campinas: UNICAMP, 2001.
DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v1i0.1465
Direitos autorais 2005 CC-BY