A encenação de práticas socioculturais transgressivas no contexto escolar: um projeto ético-político de escola
Resumo
Este artigo problematiza e apresenta outros modos de conceber a escola e sua tecnologia disciplinar configurados terapeuticamente com base nas ideias do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, em particular, presentes em seus escritos tardios. Tais ideias embasaram uma análise transgressiva a respeito da matemática como disciplina e da escola como lócus de assimilação cognitiva de competências e de habilidades disciplinares. Nesta direção, este texto tem como objetivo realizar uma terapia gramatical a respeito da inserção de práticas socioculturais em ambientes formativos e seus efeitos para a promoção de uma educação escolar transgressiva. A descrição de encenações de práticas socioculturais com um grupo de professores performou possibilidades de empreender pesquisas e práticas formativas não dogmáticas, fixas e únicas. Elas também geraram efeitos performáticos e perfomativos para e na constituição de escolas outras pautadas por uma ética pós-humanista que adota a vida como eixo da ação educativa.
Palavras-chave
Wittgenstein; Terapia; Educação.
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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v19i43.15265
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