Nunca fomos tão (in)felizes? A perda da inocência e uma (breve) percepção da complexidade do educar em ciências
Resumo
Neste artigo, relato o percurso de minha formação escolar e profissional, destacando o que me suscitou prazer nos primeiros anos escolares, o que aprendi em termos disciplinares, obedecer e reproduzir sem questionar no ensino médio e, na graduação, a progressiva 'perda da inocência', ao me lançar à docência sem que ela me remetesse ao sentido que gostaria de imprimir em minha vida, o novo encantamento com o 'método das descobertas' e o 'aprender fazendo', até me perceber fruto dos interesses de um sistema e tomar consciência de que certezas absolutas não existem.
Palavras-chave
memórias de formação; formação de professores
Texto completo:
PDFReferências
CAPRA, Fritjof. São Paulo, Cultrix, 1988 (7ª edição).
CAMPBELL, Joseph. São Paulo, Palas Athena, 1990 (Org. Bill Moyers).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia - Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 2002.
KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. Sâo Paulo, EPU/EDUSP, 1987.
SAINT-EXUPÉRY,Antoine. Terra dos homens. Rio de Janeiro, José Olympio, 1982. (trad. Rubem Braga).
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Porto, Afrontamento, 1997. 9ª edição.
VOGLER, Christopher. A jornada do escritor.
DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v3i0.1730
Direitos autorais 2007 CC-BY