A Educação Ambiental por meio da ludicidade: uma proposta didática
Resumo
O presente texto refere-se a um estudo desenvolvido na forma de intervenção didática realizada na disciplina de Ciências, especificamente sobre a temática Educação Ambiental, com uma turma de quinto ano do ensino fundamental. A questão central do estudo foi verificar em que medida uma intervenção didática estruturada por meio de atividades lúdicas pode estimular os educandos a refletir sobre as causas, consequências e possíveis soluções para os problemas ambientais de sua comunidade. Os dados para elaboração da sequência didática – estruturada a partir de atividade lúdicas – foram obtidos por meio de um questionário inicial que visou a identificar os principais problemas ambientais enfrentados pelos alunos. A pertinência de tal intervenção didática foi avaliada mediante o diário de bordo da professora pesquisadora. Os resultados obtidos permitiram constatar que a realização de projetos ambientais é uma prática indicada para tornar o ensino de Ciências mais atrativo, fazendo com que os alunos ampliem seus conhecimentos e se tornem mais reflexivos sobre seu papel na sociedade e comunidade em que vivem.
Palavras-chave
atividades lúdicas; anos iniciais; ensino de ciências
Texto completo:
PDFReferências
ARAÚJO, U. F. de; PUIG, J. M. A construção social e psicológica dos valores. In: ARANTES, Valéria A. (Org.). Educação e Valores. São Paulo: Summus, 2007.
BRABO, J. C. et al. Protocolo para coleta e análise de ideias e preocupações de professores sobre Educação Ambiental (PCA-EA). Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, Ponta Grossa, v. 11, n. 2, p. 105-124, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Lei n. 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 79, 28 abr. 1999.
BRASIL. Resolução n. 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 116, seção 1, p. 70, 18 jun. 2012.
CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2008.
CHAIM, A. et al. Método para monitorar perdas na aplicação de agrotóxicos na cultura do tomate. Pesquisa Agropecuária Brasileira. Brasília, DF, v. 34, n. 5, p. 741-747, 1999a.
CHAIM, A. et al. Validação de método para estudo de deposição de inseticidas biológicos em florestas. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 1999b. (Embrapa Meio Ambiente, Boletim de Pesquisa, 4).
CHOMITZ, K. M. Em desacordo? Expansão Agrícola, Redução da Pobreza e Meio Ambiente nas Florestas Tropicais. Relatório do Banco Mundial, 2007. Disponível em: https://goo.gl/MMx6gN. Acesso em: 16.mar.2018.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.
EFFTING, T. R. Educação Ambiental nas escolas públicas: realidade e desafios. 2007. Monografia (Especialização em Planejamento para o Desenvolvimento sustentável) –Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, 2007.
FILIZOLA, N. et al. Caracterização hidrológica da bacia Amazônica. In: RIVAS, A.; FREITAS, C. (Org.). Amazônia uma perspectiva interdisciplinar. Manaus: EDUA, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
FREIRE, P.; HORTON, M. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.
JUY, A. F. Brincando também se aprende Português. 2004. Trabalho de Conclusão do Curso (Graduação em Letras) – FACINOR, Loanda, 2004.
MEDEIROS, M. C. S.; RIBEIRO, M. da C. M.; FERREIRA, Catyelle Maria de Arruda. Meio ambiente e educação ambiental nas escolas públicas. Âmbito Jurídico, Rio Grande, n. 92, set. 2011. Disponível em: https://bit.ly/2JKZrsJ. Acesso em: 12.jan.2018.
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
REIGOTA, M. A. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2009.
ROLOFF, E. M. A importância do lúdico em sala de aula. In: SEMANA DE LETRAS, 10, 2010, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: PUC, 2010. Disponível em: https://goo.gl/xaX4rH. Acesso em 6.maio.2018.
SCHEID, N. M. J. História da Ciência na educação científica e tecnológica: contribuições e desafios. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Tecnologia, v. 11, n. 2, p. 233-248, 2018.
SEGURA, D. de S. B. Educação Ambiental na escola pública: da curiosidade ingênua à consciência crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2001.
TREVISOL, J. V. A educação em uma sociedade de risco: tarefas e desafios na construção da sustentabilidade. Joaçaba: Ed. da Unoesc, 2003.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
VIEIRA, Y. et al. “O óleo, nós e o planeta”: peça de teatro para promover sensibilização e educação ambiental. Cataventos, v. 10, n. 1, p. 1-14, 2018.
WENTZ, F. M. A.; NISHIJIMA, T. A educação ambiental como meio de ação nas atividades agrícolas para preservação dos solos e da água nas comunidades rurais do Município de Santo Ângelo – RS. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v.4, n.4, p. 558-571, 2011.
ZABALZA, M. A. Diários de aula. Contributo para o estudo dos dilemas práticos dos professores. Porto: Porto Editora, 1994.
DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v15i33.6601
Direitos autorais 2019 Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.