Obstáculos no processo de ensino e de aprendizagem de cálculo estequiométrico
Resumo
O artigo apresenta resultados de uma pesquisa realizada no município de Belém-Pará, com professores de Química e alunos do 2° ano do Ensino Médio de uma escola pública e outra privada, por meio da aplicação de entrevistas semiestruturadas com o objetivo de identificar e investigar nas aulas de Química os principais obstáculos dos estudantes em relação ao aprendizado de Cálculo Estequiométrico, e assim, propor uma intervenção didática. Após análise quantitativa e qualitativa aplicou-se uma aula contextualizada utilizando um jogo didático, objetivando uma aprendizagem efetiva. Os resultados mostram que a principal dificuldade relatada tanto pelos discentes quanto pelos docentes está relacionada aos cálculos presentes no conteúdo abordado. Concluiu-se, após a intervenção didática e a aplicação de uma nova entrevista semiestruturada, que os estudantes demonstraram interesse na aula, melhor compreensão do conteúdo e assim puderam construir efetivamente o conhecimento objeto deste estudo.
Palavras-chave
cálculo estequiométrico; obstáculos de aprendizagem; ensino de química
Texto completo:
PDFReferências
Bachelard, G. (1996). A formação do espírito cientifico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. São Paulo: Contraponto.
Beltran, N. O. & Ciscato, C. A. M. (1999). Química. São Paulo: Cortez.
Chagas, J. A. S. das. (2011) Obstáculos encontrados no processo de compreensão do conceito de reação química. Artigos da Feira Científica e Cultural da UFPE/CAp, Recife.
Costa, T. S. et. al. (2005). A corrosão na abordagem da cinética química. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 22, p. 31-34.
Costa, E. T. H.(2008). Uma proposta diferenciada de ensino para o estudo da estequiometria. Produção didático-pedagógica da UEM, Maringá (PR).
França, A. A. (2005). A Contextualização no Ensino de Química: visão dos professores da cidade de Sete Lagoas/MG. Monografia (Curso de Especialização no ensino de Ciências) – Faculdade de Educação. Universidade Federal de Minas Gerais.
Giordan, M. (1999). O Papel da Experimentação no Ensino de Ciências. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 5, n.10, p. 43-49.
Gomes, R. S. & Macedo, S. da H. (2007). Cálculo estequiométrico: o terror nas aulas de Química. Vértices, v. 9, n. 1, p. 149-160.
Lima, J. de F. L. de et al. (2000) A contextualização no ensino de cinética química. Química Nova na Escola. n. 11, Maio.
Migliato, J.R.F. (2005). Utilização de Modelos Moleculares no Ensino de Estequiometria para alunos do Ensino Médio – Estequiometria. 2005. Dissertação de Mestrado – UFSCar, São Carlos (SP).
Paiva, L. C. (2001). Obstáculos epistemológicos e didáticos. Acesso em 01 de nov., 2011, http://people.ufpr.br/~trovon/cursos/especializacao2009/obstaculos.pdf.
Pio, J. M. (2006). Visão de alunos do ensino médio sobre dificuldades na aprendizagem de Cálculo Estequiométrico. Monografia (Graduação de Licenciatura em Química) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Rodrigues, M. T. P. & Mendes Sobrinho, J. A. C. (2008). Obstáculos didáticos no cotidiano da prática pedagógica do enfermeiro professor. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 61 (4), p. 435-440.
Santana, E. M. de. & Rezende, D. de B. (2008). O uso de jogos no ensino e aprendizagem de Química: uma visão dos alunos do 9° ano do Ensino Fundamental. XIV ENEQ. UFPR, Curitiba.
Santos, W. L. P. dos, & Schnetzler, R. P. (2003). Educação em Química: compromisso com a cidadania. Ijui (RS): Unijuí.
Souza, J. R. T. (2010) Prática Pedagógica em Química: oficinas pedagógicas para o ensino de Química. UFPA: Belém.
Trevisan, T. S. & Martins, P. L. O. (2006). A prática pedagógica do professor de Química: possibilidades e limites. UNIrevista. v. 1, n. 2, abril.
Villa, S. M. de S. (2003). As implicações dos obstáculos epistemológicos no ensino de Ciências. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 12, n. 20, p. 405-412, jul/dez.
DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v10i19.2190
Direitos autorais 2013 CC-BY