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MUNDOS INVIABLES, VIDAS DELETABLES: APROXIMACIONES ENTRE LEILA DANSIGER Y BERNA REALE
Abstract
El artículo presenta un estudio de Palomo (2012), de Berna Reale, performance realizado en las calles de Belém y disponible en video y serie fotográfica homónima. También analiza la serie Perigosos, subversivos, sediciosos (2018), subtitulada Cadernos do povo brasileiro, de Leila Danzinger, que forma parte de la exposición Hiatus: a violência ditatorial na América Latina, realizada en el Memorial da Resistência / Estação Pinacoteca, en São Paulo. Reale transita por las categorías de shock y del silencio para reflexionar sobre la constitución del poder, a través de una lectura actualizada y subversiva de la figuración del caballero y su caballo, como representación alegórica de la violencia estatal. Danzinger recoge, retoma y reintegra una colección de libros censurados por la Dictadura Civil y Militar de 1964 superpuestos a una serie de fotografías de desapariciones políticas en el seno de esa misma dictadura. ¿Qué une a los dos artistas? Sin duda la violencia, especialmente la que emana del Estado y el gran tema de la responsabilidad.
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Copyright (c) 2023 Tânia Sarmento-Pantoja
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Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International LicenseFederal University of Pará - Abaetetuba Campus - EditorAbaete
Post-Graduate Program in Cities, Territories, and Identities (PPGCITI)
ISSN: 1806-0560 e-ISSN: 1982-5374
DOI: https://dx.doi.org/10.18542
