Imagem, representação e bens (i)materiais: modos poéticos da luta anticolonial
Abstract
A partir de reflexões sobre as formas como a lógica colonial ainda se revela na contemporaneidade, conseguimos evidenciar sua presença nas práticas de administração pública através de símbolos e monumentos. Tomando como ferramenta metodológica os trabalhos de Célia Tupinambá e Diambe da Silva, comprovamos que a prática artística se manifesta como modo de enfrentamento, além de fomento cotidiano para os indivíduos.
References
AUMONT, Jacques. A imagem. 7.ed. Campinas: Papirus, 2002.
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar in: NASCIMENTO, Elisa Larkin (org.) Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009.
BAKER, Julia. Ocupar e desconstruir — a derrubada simbólica de estátuas colonizadoras através da série Devolta de Diambe da Silva. Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas 17 (1): 58-73, 2022. https://doi.org/10.11144/javeriana.mavae17-1.odds.
CARVALHO, Valeria Fernandes de. Reflexões sobre a falsa universalidade da teologia cristã: epistemicídio e a construção do “outro” in: Alves, Míriam Cristiane (org.) A Matriz Africana: Epistemologias e Metodologias Negras, Descoloniais e Antirracistas. 1. ed. - Porto Alegre. Rede Unida, 2020.
GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Periferia, [S. l.], v. 1, n. 2, 2012. DOI: 10.12957/periferia.2009.3428. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/periferia/article/view/3428. Acesso em: 13 set. 2024.
JESUS DA SILVA, G. Arenga Tata Nhee Assojoba Tupinamabá. Tellus, [S. l.], v. 21, n. 46, p. 323–339, 2022. DOI: 10.20435/tellus.v21i46.816. Disponível em: https://www.tellus.ucdb.br/tellus/article/view/816. Acesso em: 13 set. 2024.
LOPES, Claudemira Vieira Gusmão. O que fomos (África Pré-Colonial)? O que fizeram de nós (Colonialismo)? O que poderemos voltar a vir a ser (Educação para a descolonização dos saberes)? Revista Interritórios, Caruaru, PE, v. 6, n. 12, p. 280-298, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/interritorios/article/view/249001. Acesso em: 22 nov. 2024.
MBEMBE, Achille. O que fazer com as estátuas e os monumentos coloniais? Revista Rosa, 2, 2020. Disponível em: https://revistarosa.com/2/o-que-fazer-com-as-estatuas-e-os-monumentos-coloniais. Acesso em: 08 set. 2024.
MUNANGA, Kabengele. A dimensão estética na arte negro-africana tradicional [Internet]. In: Arteconhecimento. São Paulo: Mac-Usp, 2004. Disponível em: https://biblio.fflch.usp.br/Munanga_K_ADimensaoEsteticaNaArteNegroAfricanaTradicional.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. The invention of women: making an African sense of western gender discourses. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1997.
SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (org). Epistemologias do Sul. Almedina: Coimbra, 2009.
SOARES, B. C. B. O gosto pela autoridade e a autoridade do gosto: as apropriações culturais nas ‘artes primeiras’. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 10, n. 1, p. 169–186, jan. 2015.
WILLETT, Frank. Arte Africana. São Paulo: Edicöes Sesc São Paulo, 2021.
DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rmi.v19i32.18138
Copyright (c) 2025 Eliakim Tavares

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Indexação para:
Fator de Impacto 1,54
Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 InternacionalUniversidade Federal do Pará - Campus Abaetetuba - EditorAbaete
Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios, Identidades e Educação (PPGCITE)
ISSN: 1806-0560 e-ISSN: 1982-5374
DOI: https://dx.doi.org/10.18542




			

















 


