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A experimentação investigativa no ensino de química para a sondagem de indicadores de altas habilidades ou superdotação
Resumo
Um desafio posto à formação de professores de Química para atuar na inclusão escolar de estudantes com altas habilidades ou superdotação reside na necessidade de articulação entre conhecimentos específicos da área e do campo da Educação Especial para promover estratégias de ensino adequadas a desafiar cognitivamente este educando na escola. A partir disso, objetivamos nesta pesquisa discutir a contribuição da experimentação investigativa no ensino de Química para a sondagem de indicadores de altas habilidades ou superdotação. Assim, a pergunta central proposta foi “Qual a contribuição da experimentação investigativa na caracterização de habilidades mentais superiores no campo da Química”. Utilizando a Pesquisa-Ação como aporte teórico-metodológico, pautamo-nos nas teorias de Joseph S. Renzulli para desenvolver aulas experimentais com estudantes do curso Técnico em Química sobre o tema destilação. Os dados das transcrições obtidos das gravações em áudio e vídeo foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo para a caracterização de habilidades de ordem cognitiva e metacognitiva e o envolvimento dos estudantes com a tarefa. Nossos resultados revelam que a experimentação se mostrou uma estratégia didática eficaz para a sondagem de indicadores do comportamento superdotado nos sujeitos investigados e que a abordagem investigativa possibilitou a construção de hipóteses, raciocínios e conceitos científicos pelos alunos.
Palavras-chave
formação docente; altas habilidades; superdotação; experimentação investigativa
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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v20i44.15528
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