O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/Matemática/ UFMT auxiliando na Formação Inicial
Resumo
Docentes que atuam em cursos de Licenciatura vêm a alguns anos discutindo a dicotomia entre teoria e prática na formação de professores. Visando diminuir esta dicotomia indagou-se: que ações complementares além do estágio supervisionado podem ser desenvolvidas na formação de professores de modo a estabelecer e ampliar a relação entre teoria e prática ao ensinar matemática na educação básica? Acreditando que o desenvolvimento de ações nesta perspectiva pode contribuir para melhorar a formação do professor de matemática, realizou-se uma pesquisa para saber se o Pibid poderia auxiliar na formação inicial de professores de matemática pela pesquisa. Utilizou-se metodologia qualitativa em dois momentos: um para a coleta de dados na escola realizada pelos sujeitos da pesquisa, bolsistas do Pibid-Matemática/UFMT, recorrendo a questionários de diagnóstico da escola, de professores de matemática e alunos, entrevistas e planejamento de atividades, e outro para a coleta de dados dos pesquisadores sobre a atuação dos bolsistas, recorrendo a reuniões em grupo, depoimentos, questionários, observações, relatórios. Os bolsistas puderam conhecer a escola no aspecto administrativo/pedagógico, identificar dificuldades no ensino e na aprendizagem da matemática, elaborar, desenvolver e avaliar ações para superar as dificuldades. Percebeu-se pela atuação dos bolsistas que a dicotomia entre teoria e prática foi amenizada.
Palavras-chave
formação inicial; iniciação à docência; Pibid-Matemática/UFMT-Cuiabá; teoria e prática
Texto completo:
PDFReferências
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Parecer normativo nº 009/2001, de 08 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 18 jan. 2002. Seção 1, p. 21.
CANDAU, V. M.; LELIS, I. A. A relação teoria-prática na formação do educador. In: CANDAU, V. M.; LELIS, I. A. (Org.). Rumo a uma nova didática. 8 ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1996.
CASTRO, M. A. C. D. Abrindo espaço no cotidiano para o estágio supervisionado – uma questão do olhar e da relação – na formação inicial e em serviço. Tese (Doutorado). 230. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, 2000.
FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas, SP: Papirus, 1996.
GÓMEZ, A. A função e a formação do professor / a no ensino para a compreensão: diferentes perspectivas. In: SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
NACARATO, A. M.; PAIVA, M. A. V. A formação do professor que ensina matemática: estudos e perspectivas a partir das investigações realizadas pelos pesquisadores do GT 7 da SBEM. In: NACARATO, A. M.; PAIVA, M. A. V. (Orgs.) A formação do professor que ensina matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PICONEZ, S. A prática de ensino e o Estágio supervisionado. Campinas-SP: Papirus, 1991.
RAMOS, S. A pesquisa educacional inserida na formação inicial e continuada de professores: superando o distanciamento entre a universidade e a escola. Unopar Científica: Ciências Humanas e Educação. Londrina: v. 6, n. 1, p. 65-68, jun. 2005. Disponível em: http://www12.unopar.br/unopar/pesquisa/rcArtigos.action>. Acesso em 02 out. 2012 . Acesso em 02 out. 2012.
SCHÖN, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: Nóvoa, A. Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2 edição, 1995.
DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v10i20.2296
Direitos autorais 2014 CC-BY