Olhares e saberes outros, movimentos, teorias e práticas sociais, culturais e museais Submissão até 30 de abril de 2025 Organizadores: Ao nos referirmos a olhares e saberes outros, os compreendemos como a constituição de práticas e exercíciosepistêmicos realizados em prol da complexidade da diversidade cultural em sua totalidade. Abordada como um agente ao embate aquilo compreendido como sistema mundo, contextualizando as estruturas das colonialidades como padrão monológico referenciado. Nesse sentido,Britto, Melo e Monteiro (2023) falaram de possibilidades museais, na busca de diferentes formas de pensar e compreender o “devir outro”, principalmente no contexto amazônico, almejando o estabelecimento de um sonhar o futuro, “reconhecendo potencialidades e, principalmente, singularidades viáveis para o dito fenômeno museal” (p.45). Nesse aspecto, buscamos posicionamentos críticos às estruturas coloniais e imperialistas, principalmente nos trazendo possibilidades epistêmicas. Trazemos movimento como uma categoria que rompe a inércia, na busca de transformações, no devir de possibilidades. Principalmente se somando as perspectivas de caráter decolonial, as quais consideramos como movimentos serpentiformes, em analogia às mitopoéticas da cobra grande, causadoras de tremores em muitas cidades amazônicas, assim como possibilitam sinuosidades, emaranhamentos e constrições a nos levar para um lugar de instabilidades ou estabilidades oscilantes, permitindo nossa locomoção em distintos meios. Já que os centros e as margens sempre se abalam a partir do movimento, mesmo que de formas distintas. Almejamos problematizar as distintas relações entre as visões colonialistas e imperialistas com o próprio processo decolonial, já que não podemos ficar dependentes de um único posicionamento. Justamente escutando a voz dos povos de origem e outras identidades étnicas, além de questões de gênero e raciais aprendemos a nos movimentar. Assim, para somarmos lugares de fala às possibilidades argumentativas a este processo, para promoção de debates críticos aos processos de dominação, sem a imposição de teorias e discursos elitistas pré determinados - muitos deles vindos de fora da sua própria experiência. Todas essas possibilidades, são vislumbradas na proposta de dossiê da Revista Margens do Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios, Identidade e Educação da Universidade Federal do Pará, principalmente por ocupar um lugar social e acadêmico diferenciado, gerida em território da Amazônia. Buscamos expandir as questões dos movimentos sociais, serpenteando e conduzindo saberes a se estabelecer a partir de pensamentos contemporâneos, buscando rompimentos estruturais em âmbito social, político, filosófico e epistêmico. Configurado em uma proposta de diálogos com diversos e complexos saberes, principalmente em torno de questões culturais, museais e outras circunscrições pertinentes. Assim como, no âmbito artístico, poético e estético, na busca por possibilidades de escrevivênciais, sendo pertinentes escritas “a contra pelo”, como nos diria Walter Benjamin (1996) ou a partir de um programa de desordem absoluta, conforme Françoise Vergès (2023). Buscamos aqui por novas formas de pensar os museus e manifestações culturais e institucionais, como as proposições vinculadas à Museologia Social ou Sociomuseologia, assim como as acepções das Museologias Comunitárias, Indígenas, Quilombolas, Negras, Ribeirinhas, LGBTQIA+, Amazônidas, dentre muitas outras possibilidades. Assim como contribuições de outras áreas do conhecimento, as quais queiram compartilhar as suas teorias e práticas, como na Ciência da Informação, Arquivologia (Arquivística), Artes, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Educação, História, Psicologia, dentre outras. Chamamos a todes, todas e todos a esse exercício, com a certeza de debater resultados surpreendentes, os quais nos ajudarão a sonhar e adiar o fim do mundo, como nos fala Ailton Krenak (2017). Uma vez que os espaços museológicos e outros correlatos devem ser livres, críticos e políticos, lugares de possibilidades, interpretações e de criação da autonomia e empoderamentos não (pré)determinados, pois, a suposta estratégia de libertação não pode construir outros sistemas de dominação a serem impostos. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996. BRITTO, Rosangela; MELO, Diogo Jorge de; MONTEIRO, Lidiane da Costa. “Museu é o mundo”: um devir outro dos museus da Região Amazônica. In: BRITTO, Rosangela; MELO, Diogo; GOMES, Luzia; POLARO, João. Outras narrativas sobre museus: contribuições da Amazônia paraense para os debates sobre a nova definição de museu do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Belém: Programa de Pós-graduação em Artes / UFPA, 2023, p.41-50. KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizobnte: Letramento; Justificando, 2017. SOARES, Lissandra Vieira; MACHADO, Paula Sandrine. "Escrevivências" como ferramenta metodológica na produção de conhecimento em Psicologia Social. Revista Psicologia Política, v.17, n.39, 2017, p. 203-219. VERGÈS, Françoise. Descolonizar o museu: programa de desordem absoluta. São Paulo: Ubu Editora, 2023.
Ao nos referirmos a olhares e saberes outros, os compreendemos como a constituição de práticas e exercíciosepistêmicos realizados em prol da complexidade da diversidade cultural em sua totalidade. Abordada como um agente ao embate aquilo compreendido como sistema mundo, contextualizando as estruturas das colonialidades como padrão monológico referenciado. Nesse sentido,Britto, Melo e Monteiro (2023) falaram de possibilidades museais, na busca de diferentes formas de pensar e compreender o “devir outro”, principalmente no contexto amazônico, almejando o estabelecimento de um sonhar o futuro, “reconhecendo potencialidades e, principalmente, singularidades viáveis para o dito fenômeno museal” (p.45). Nesse aspecto, buscamos posicionamentos críticos às estruturas coloniais e imperialistas, principalmente nos trazendo possibilidades epistêmicas. Trazemos movimento como uma categoria que rompe a inércia, na busca de transformações, no devir de possibilidades. Principalmente se somando as perspectivas de caráter decolonial, as quais consideramos como movimentos serpentiformes, em analogia às mitopoéticas da cobra grande, causadoras de tremores em muitas cidades amazônicas, assim como possibilitam sinuosidades, emaranhamentos e constrições a nos levar para um lugar de instabilidades ou estabilidades oscilantes, permitindo nossa locomoção em distintos meios. Já que os centros e as margens sempre se abalam a partir do movimento, mesmo que de formas distintas. Almejamos problematizar as distintas relações entre as visões colonialistas e imperialistas com o próprio processo decolonial, já que não podemos ficar dependentes de um único posicionamento. Justamente escutando a voz dos povos de origem e outras identidades étnicas, além de questões de gênero e raciais aprendemos a nos movimentar. Assim, para somarmos lugares de fala às possibilidades argumentativas a este processo, para promoção de debates críticos aos processos de dominação, sem a imposição de teorias e discursos elitistas pré determinados - muitos deles vindos de fora da sua própria experiência. Todas essas possibilidades, são vislumbradas na proposta de dossiê da Revista Margens do Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios, Identidade e Educação da Universidade Federal do Pará, principalmente por ocupar um lugar social e acadêmico diferenciado, gerida em território da Amazônia. Buscamos expandir as questões dos movimentos sociais, serpenteando e conduzindo saberes a se estabelecer a partir de pensamentos contemporâneos, buscando rompimentos estruturais em âmbito social, político, filosófico e epistêmico. Configurado em uma proposta de diálogos com diversos e complexos saberes, principalmente em torno de questões culturais, museais e outras circunscrições pertinentes. Assim como, no âmbito artístico, poético e estético, na busca por possibilidades de escrevivênciais, sendo pertinentes escritas “a contra pelo”, como nos diria Walter Benjamin (1996) ou a partir de um programa de desordem absoluta, conforme Françoise Vergès (2023). Buscamos aqui por novas formas de pensar os museus e manifestações culturais e institucionais, como as proposições vinculadas à Museologia Social ou Sociomuseologia, assim como as acepções das Museologias Comunitárias, Indígenas, Quilombolas, Negras, Ribeirinhas, LGBTQIA+, Amazônidas, dentre muitas outras possibilidades. Assim como contribuições de outras áreas do conhecimento, as quais queiram compartilhar as suas teorias e práticas, como na Ciência da Informação, Arquivologia (Arquivística), Artes, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Educação, História, Psicologia, dentre outras. Chamamos a todes, todas e todos a esse exercício, com a certeza de debater resultados surpreendentes, os quais nos ajudarão a sonhar e adiar o fim do mundo, como nos fala Ailton Krenak (2017). Uma vez que os espaços museológicos e outros correlatos devem ser livres, críticos e políticos, lugares de possibilidades, interpretações e de criação da autonomia e empoderamentos não (pré)determinados, pois, a suposta estratégia de libertação não pode construir outros sistemas de dominação a serem impostos. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996. BRITTO, Rosangela; MELO, Diogo Jorge de; MONTEIRO, Lidiane da Costa. “Museu é o mundo”: um devir outro dos museus da Região Amazônica. In: BRITTO, Rosangela; MELO, Diogo; GOMES, Luzia; POLARO, João. Outras narrativas sobre museus: contribuições da Amazônia paraense para os debates sobre a nova definição de museu do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Belém: Programa de Pós-graduação em Artes / UFPA, 2023, p.41-50. KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizobnte: Letramento; Justificando, 2017. SOARES, Lissandra Vieira; MACHADO, Paula Sandrine. "Escrevivências" como ferramenta metodológica na produção de conhecimento em Psicologia Social. Revista Psicologia Política, v.17, n.39, 2017, p. 203-219. VERGÈS, Françoise. Descolonizar o museu: programa de desordem absoluta. São Paulo: Ubu Editora, 2023. Ao nos referirmos a olhares e saberes outros, os compreendemos como a constituição de práticas e exercíciosepistêmicos realizados em prol da complexidade da diversidade cultural em sua totalidade. Abordada como um agente ao embate aquilo compreendido como sistema mundo, contextualizando as estruturas das colonialidades como padrão monológico referenciado. Nesse sentido,Britto, Melo e Monteiro (2023) falaram de possibilidades museais, na busca de diferentes formas de pensar e compreender o “devir outro”, principalmente no contexto amazônico, almejando o estabelecimento de um sonhar o futuro, “reconhecendo potencialidades e, principalmente, singularidades viáveis para o dito fenômeno museal” (p.45). Nesse aspecto, buscamos posicionamentos críticos às estruturas coloniais e imperialistas, principalmente nos trazendo possibilidades epistêmicas. Trazemos movimento como uma categoria que rompe a inércia, na busca de transformações, no devir de possibilidades. Principalmente se somando as perspectivas de caráter decolonial, as quais consideramos como movimentos serpentiformes, em analogia às mitopoéticas da cobra grande, causadoras de tremores em muitas cidades amazônicas, assim como possibilitam sinuosidades, emaranhamentos e constrições a nos levar para um lugar de instabilidades ou estabilidades oscilantes, permitindo nossa locomoção em distintos meios. Já que os centros e as margens sempre se abalam a partir do movimento, mesmo que de formas distintas. Almejamos problematizar as distintas relações entre as visões colonialistas e imperialistas com o próprio processo decolonial, já que não podemos ficar dependentes de um único posicionamento. Justamente escutando a voz dos povos de origem e outras identidades étnicas, além de questões de gênero e raciais aprendemos a nos movimentar. Assim, para somarmos lugares de fala às possibilidades argumentativas a este processo, para promoção de debates críticos aos processos de dominação, sem a imposição de teorias e discursos elitistas pré determinados - muitos deles vindos de fora da sua própria experiência. Todas essas possibilidades, são vislumbradas na proposta de dossiê da Revista Margens do Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios, Identidade e Educação da Universidade Federal do Pará, principalmente por ocupar um lugar social e acadêmico diferenciado, gerida em território da Amazônia. Buscamos expandir as questões dos movimentos sociais, serpenteando e conduzindo saberes a se estabelecer a partir de pensamentos contemporâneos, buscando rompimentos estruturais em âmbito social, político, filosófico e epistêmico. Configurado em uma proposta de diálogos com diversos e complexos saberes, principalmente em torno de questões culturais, museais e outras circunscrições pertinentes. Assim como, no âmbito artístico, poético e estético, na busca por possibilidades de escrevivênciais, sendo pertinentes escritas “a contra pelo”, como nos diria Walter Benjamin (1996) ou a partir de um programa de desordem absoluta, conforme Françoise Vergès (2023). Buscamos aqui por novas formas de pensar os museus e manifestações culturais e institucionais, como as proposições vinculadas à Museologia Social ou Sociomuseologia, assim como as acepções das Museologias Comunitárias, Indígenas, Quilombolas, Negras, Ribeirinhas, LGBTQIA+, Amazônidas, dentre muitas outras possibilidades. Assim como contribuições de outras áreas do conhecimento, as quais queiram compartilhar as suas teorias e práticas, como na Ciência da Informação, Arquivologia (Arquivística), Artes, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Educação, História, Psicologia, dentre outras. Chamamos a todes, todas e todos a esse exercício, com a certeza de debater resultados surpreendentes, os quais nos ajudarão a sonhar e adiar o fim do mundo, como nos fala Ailton Krenak (2017). Uma vez que os espaços museológicos e outros correlatos devem ser livres, críticos e políticos, lugares de possibilidades, interpretações e de criação da autonomia e empoderamentos não (pré)determinados, pois, a suposta estratégia de libertação não pode construir outros sistemas de dominação a serem impostos. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996. BRITTO, Rosangela; MELO, Diogo Jorge de; MONTEIRO, Lidiane da Costa. “Museu é o mundo”: um devir outro dos museus da Região Amazônica. In: BRITTO, Rosangela; MELO, Diogo; GOMES, Luzia; POLARO, João. Outras narrativas sobre museus: contribuições da Amazônia paraense para os debates sobre a nova definição de museu do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Belém: Programa de Pós-graduação em Artes / UFPA, 2023, p.41-50. KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizobnte: Letramento; Justificando, 2017. SOARES, Lissandra Vieira; MACHADO, Paula Sandrine. "Escrevivências" como ferramenta metodológica na produção de conhecimento em Psicologia Social. Revista Psicologia Política, v.17, n.39, 2017, p. 203-219. VERGÈS, Françoise. Descolonizar o museu: programa de desordem absoluta. São Paulo: Ubu Editora, 2023.
Ao nos referirmos a olhares e saberes outros, os compreendemos como a constituição de práticas e exercícios epistêmicos realizados em prol da complexidade da diversidade cultural em sua totalidade. Abordada como um agente ao embate aquilo compreendido como sistema mundo , contextualizando as estruturas das colonialidades como padrão monológico referenciado. Nesse sentido, Britto, Melo e Monteiro (2023) falaram de possibilidades museais, na busca de diferentes formas de pensar e compreender o “devir outro”, principalmente no contexto amazônico, almejando o estabelecimento de um sonhar o futuro, “reconhecendo potencialidades e, principalmente, singularidades viáveis para o dito fenômeno museal” (p.45). Nesse aspecto, buscamos posicionamentos críticos às estruturas coloniais e imperialistas, principalmente nos trazendo possibilidades epistêmicas. Referências BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996. BRITTO, Rosangela; MELO, Diogo Jorge de; MONTEIRO, Lidiane da Costa. “Museu é o mundo”: um devir outro dos museus da Região Amazônica. In: BRITTO, Rosangela; MELO, Diogo; GOMES, Luzia; POLARO, João. Outras narrativas sobre museus: contribuições da Amazônia paraense para os debates sobre a nova definição de museu do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Belém: Programa de Pós-graduação em Artes / UFPA, 2023, p.41-50. KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizobnte: Letramento; Justificando, 2017. VERGÈS, Françoise. Descolonizar o museu: programa de desordem absoluta. São Paulo: Ubu Editora, 2023. __________________ 1. Conceito do sociólogo Immanuel Maurice Wallerstein, amplamente utilizado pelos estudos decoloniais (Quijano, 2005). 2. Conceito desenvolvido no âmbito do feminismo negro (Ribeiro, 2017). 3. Referência ao conceito da escritora Conceição Evaristo, a partir do termo utilizado em seu livro “Becos da Memória”.Compreende que histórias são inventadas quando são contadas, mesmo as reais, logo, o ato de escreviver significa contar histórias que remetem a experiências coletivizadas, integradora entre autora, protagonista e seus marcadores sociais (Soares e Machado, 2017). |